Repertório é formado por grandes sucessos da carreira de Ben Jor, como o hit "País tropical"
Por: Larissa Lins - Diario de PernambucoSkank, o homenageado Jorge Ben Jor e Céu dividem o palco na turnê Nivea Viva Jorge Ben Jor. Foto: Larissa Lins/DP |
Alegria e atemporalidade foram as duas palavras mais usadas pelos mineiros do Skank e pela paulistana Céu desde o anúncio da turnê conjunta em homenagem a Jorge Ben Jor, iniciada no mês passado. Não são justificativas - nem seria preciso explicar o tributo ao cantor e compositor carioca, reconhecido por faixas como País tropical e Que pena -, mas sintetizam a celebração de sua obra no Nivea Viva Jorge Ben Jor.
“Minhas músicas representam sentimentos que não têm prazo de validade. Amor, poesia, alegria... esses sentimentos não envelhecem. Graças a Deus, o público curte e se identifica, e a família agradece!”, brinca Jorge, que sobe ao palco do Parque Dona Lindu, na Zona Sul, a partir das 17h30 deste domingo, acompanhado por Skank e Céu.
“Escolhemos compor um repertório que jogasse luz nas coisas do Ben Jor que também são clássicas, mas que não são executadas por ele com frequência, coisas do álbum A tábua de esmeralda (1974) e do final dos anos 1970, começo dos anos 1980”, explica Samuel Rosa, vocalista do Skank, cuja ligação afetiva com o homenageado remete ao início da carreira do grupo.
Os mineiros, apadrinhados por Jorge desde os anos 1990, se reportaram a ele para que autorizasse a gravação de Cadê o pênalty? no disco de estreia, Skank (1992). O compositor achou curioso: aquela não era sua letra mais popular, nem a mais requisitada no meio artístico. Cedeu a música e passou a acompanhar a trajetória da banda, com a qual faz dueto de Cadê o pênalty? na turnê do Nivea Viva.
Com Céu, o vínculo é ainda mais antigo: a mãe dela, a artista plástica Carolina Whitaker, serviu de inspiração para a canção Carolina carol bela (Jorge Ben Jor/Toquinho), uma das mais conhecidas do repertório do artista. “Carolina é minha amiga de longa data, foi namorada do meu parceiro Toquinho. A parceria com Céu tem sido ótima, ela é uma excelente profissional”, avalia Jorge.
Somados, o timbre de Céu e o entusiasmo de Samuel Rosa agregam novos arranjos à musicalidade de Jorge Ben Jor, reconhecido pelos versos esotéricos e por somar referências da música africana, do jazz, hip hop e funk à MPB.
“Dar nova roupagem e fazer uma leitura de canções tão celebradas e marcantes não é tarefa fácil. Além disso, Jorge é um cara muito criterioso e cuidadoso com tudo. Quisemos manter a essência de cada música, sem reconstruir ou desconstruir, mas trazendo a assinatura do Skank também”, conta Samuel. Os instrumentistas do Skank assumem o posto de banda de apoio, enquanto a Banda do Zé Pretinho - há anos na estrada com Ben Jor - protagoniza a parte instrumental do show.
Serviço
Nivea Viva Jorge Ben Jor
Quando: domingo, às 17h30
Onde: Parque Dona Lindu (Avenida Boa Viagem, s/n, Boa Viagem)
Quanto: gratuito
ENTREVISTA >> Samuel Rosa, cantor
Como é dividir o palco com o homenageado, que é também uma referência tanto para a carreira do Skank quanto para a de Céu, algo inédito no projeto da Nivea?
Imagina a nossa alegria! Trata-se de um mestre, uma referência, um ícone da cultura brasileira. Eu sei que Jorge é muito criterioso, sempre foi. Se for procurar na discografia e na história da carreira dele, você vê que foram poucas as vezes em que ele tabelou com alguém no palco durante tanto tempo, como está fazendo agora conosco e com Céu. É um privilégio.
Como adaptaram as faixas ao tom de vocês - sobretudo o de Céu, cujos timbres são bastante diferentes dos originais de Jorge? Como se dá essa organização no show?
Durante o show, a gente divide algumas canções com Céu, que inclusive interpreta algumas sozinha, e o Skank assume a função de banda de apoio. Na primeira parte do set, a gente toca por uma hora e a Céu canta, às vezes dividindo o vocal comigo e às vezes não. Isso foi decidido de acordo com o que a gente achava plausível e mais razoável, ou seja, músicas que a gente achou que seriam legais na voz da Céu e músicas que ela escolheu e disse que gostaria de cantar porque encaixavam melhor com a voz dela.
Quando: domingo, às 17h30
Onde: Parque Dona Lindu (Avenida Boa Viagem, s/n, Boa Viagem)
Quanto: gratuito
ENTREVISTA >> Samuel Rosa, cantor
Como é dividir o palco com o homenageado, que é também uma referência tanto para a carreira do Skank quanto para a de Céu, algo inédito no projeto da Nivea?
Imagina a nossa alegria! Trata-se de um mestre, uma referência, um ícone da cultura brasileira. Eu sei que Jorge é muito criterioso, sempre foi. Se for procurar na discografia e na história da carreira dele, você vê que foram poucas as vezes em que ele tabelou com alguém no palco durante tanto tempo, como está fazendo agora conosco e com Céu. É um privilégio.
Como adaptaram as faixas ao tom de vocês - sobretudo o de Céu, cujos timbres são bastante diferentes dos originais de Jorge? Como se dá essa organização no show?
Durante o show, a gente divide algumas canções com Céu, que inclusive interpreta algumas sozinha, e o Skank assume a função de banda de apoio. Na primeira parte do set, a gente toca por uma hora e a Céu canta, às vezes dividindo o vocal comigo e às vezes não. Isso foi decidido de acordo com o que a gente achava plausível e mais razoável, ou seja, músicas que a gente achou que seriam legais na voz da Céu e músicas que ela escolheu e disse que gostaria de cantar porque encaixavam melhor com a voz dela.
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2017/05/20/internas_viver,704809/skank-ceu-e-jorge-ben-jor-fazem-show-gratuito-neste-domingo-no-parqu.shtml
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