A dança é um recurso importante no trabalho de Inclusão social, ultrapassando barreiras e desprendendo limites. Neste domingo (17), a partir das 17h, acontece 2ª Mostra Inclusiva do Dançabilita – as diferenças se tornam semelhanças. Com a proposta de dança inclusiva, a ideia é proporcionar para todos igualdade de condições e integração social. O evento será no Teatro Luiz Mendonça, sediado no Parque Dona Lindu, e oferece ao público acessibilidade com rampa e elevador, intérprete de libras e audiodescrição, além de cadeiras para pessoas obesas e espaço para cadeirantes.
Cada um com suas limitações e todos com histórias de superação. Robson Haed é bailarino desde os 12 anos, passeou por diversos ritmos e optou pela dança do ventre. A barreira para ele, era ser do sexo masculino, numa dança essencialmente feminina e, mesmo com todo o preconceito que sofreu e sofre até hoje, ele é um dos poucos dançarinos de dança do ventre em Pernambuco. “Sofri muito preconceito no início, mas, hoje, acho que as pessoas já me veem mais como profissional. Conquistei o meu espaço, viajo o Brasil, dou workshops e sou reconhecido enquanto homem que faz dança do ventre”, afirma.
Ser mãe de um bebê de poucos meses também pode ser considerada uma limitação para algumas mulheres que querem dançar. Porém, não foi impedimento para Jamille, que é funcionária pública e mãe de dois filhos. O segundo tinha apenas três meses quando ela voltou à dança do ventre após o parto e não foi problema para ela já que o bebê a acompanha nas aulas. Ela dança junto ao filho, que fica preso ao seu corpo por meio do sling. “A dança fortaleceu nos dois momentos meu vínculo com o meu filho, antes e depois do parto. Serviu como momento de atividade física e, ao mesmo tempo, de relaxamento, já que meche com nossa mente e nosso corpo”, diz.
Quando algo é feito pelo bem e para o bem, de fato, não há barreiras. Segundo a bailarina Renata Tarub, idealizadora do evento, dançar desperta e desenvolve estímulos para uma formação artística, além da integração social. “São diversos os benefícios. A dança possibilita trabalhar aspectos como o bem-estar, coordenação, ritmo, equilíbrio, consciência corporal, comunicação e socialização. É importante lembrar a individualidade de cada um, e para isto atender a cada necessidade de forma especial”, explica.
Provando isso, o Grupo Arco-íris dos Sonhos, comandado por Laís Oliveira, existe há 10 anos, com um trabalho de inclusão lindo. São pessoas com deficiência física, motora, portadores de síndrome de Down, todos juntos em prol da arte da dança. “A gente dança e faz um trabalho de inclusão, mostrando que as pessoas com deficiência podem e devem viver conviver com todos”, diz Taís, de apenas 15 anos, e no grupo há sete, dando lição de cidadania em muito marmanjo.
O neologismo “Dançabilita” foi proposto por Renata para inclusão de pessoas com deficiência ou que desejam dançar, mas por algum motivo enfrentam obstáculos para iniciar ou praticar Como, por exemplo; obesos, idosos, gestantes, pessoas no enfretamento de câncer, depressão e outras comorbidades ou até mesmo pessoas que não conseguiram se “adaptar” ao ritmo de aulas das academias tradicionais. Entre as pessoas com deficiência (intelectual e física), incluem cadeirantes, amputados, pessoas com síndrome de down, pessoas com sequelas de AVC, deficientes visuais e auditivos, mulheres mastectomizadas, entre outros.
Serviço:
Cada um com suas limitações e todos com histórias de superação. Robson Haed é bailarino desde os 12 anos, passeou por diversos ritmos e optou pela dança do ventre. A barreira para ele, era ser do sexo masculino, numa dança essencialmente feminina e, mesmo com todo o preconceito que sofreu e sofre até hoje, ele é um dos poucos dançarinos de dança do ventre em Pernambuco. “Sofri muito preconceito no início, mas, hoje, acho que as pessoas já me veem mais como profissional. Conquistei o meu espaço, viajo o Brasil, dou workshops e sou reconhecido enquanto homem que faz dança do ventre”, afirma.
Dançar com o bebê no sling é opção para as mães (Imagem: arquivo pessoal) |
Ser mãe de um bebê de poucos meses também pode ser considerada uma limitação para algumas mulheres que querem dançar. Porém, não foi impedimento para Jamille, que é funcionária pública e mãe de dois filhos. O segundo tinha apenas três meses quando ela voltou à dança do ventre após o parto e não foi problema para ela já que o bebê a acompanha nas aulas. Ela dança junto ao filho, que fica preso ao seu corpo por meio do sling. “A dança fortaleceu nos dois momentos meu vínculo com o meu filho, antes e depois do parto. Serviu como momento de atividade física e, ao mesmo tempo, de relaxamento, já que meche com nossa mente e nosso corpo”, diz.
Quando algo é feito pelo bem e para o bem, de fato, não há barreiras. Segundo a bailarina Renata Tarub, idealizadora do evento, dançar desperta e desenvolve estímulos para uma formação artística, além da integração social. “São diversos os benefícios. A dança possibilita trabalhar aspectos como o bem-estar, coordenação, ritmo, equilíbrio, consciência corporal, comunicação e socialização. É importante lembrar a individualidade de cada um, e para isto atender a cada necessidade de forma especial”, explica.
Provando isso, o Grupo Arco-íris dos Sonhos, comandado por Laís Oliveira, existe há 10 anos, com um trabalho de inclusão lindo. São pessoas com deficiência física, motora, portadores de síndrome de Down, todos juntos em prol da arte da dança. “A gente dança e faz um trabalho de inclusão, mostrando que as pessoas com deficiência podem e devem viver conviver com todos”, diz Taís, de apenas 15 anos, e no grupo há sete, dando lição de cidadania em muito marmanjo.
O neologismo “Dançabilita” foi proposto por Renata para inclusão de pessoas com deficiência ou que desejam dançar, mas por algum motivo enfrentam obstáculos para iniciar ou praticar Como, por exemplo; obesos, idosos, gestantes, pessoas no enfretamento de câncer, depressão e outras comorbidades ou até mesmo pessoas que não conseguiram se “adaptar” ao ritmo de aulas das academias tradicionais. Entre as pessoas com deficiência (intelectual e física), incluem cadeirantes, amputados, pessoas com síndrome de down, pessoas com sequelas de AVC, deficientes visuais e auditivos, mulheres mastectomizadas, entre outros.
Serviço:
II MOSTRA INCLUSIVA DO DANÇABILITA
Local: Teatro Luiz Mendonça no Parque Dona Lindu
Data e horário: 17 de maio, às 17h.
Entrada: Inteira R$ 20 Meia R$ 10
Mais informações: (81) 9782 5485 (Renata Tarub)
Local: Teatro Luiz Mendonça no Parque Dona Lindu
Data e horário: 17 de maio, às 17h.
Entrada: Inteira R$ 20 Meia R$ 10
Mais informações: (81) 9782 5485 (Renata Tarub)
Robson Haed enfrentou barreiras por ser homem e optar por fazer uma dança essencialmente feminina, a dança do ventre (Imagem: arquivo pessoal) |
No grupo Arco-íris dos Sonhos, portadores de síndrome de down, pessoas com deficiência física e motora dançam as coreografias da professora Laís, no Morro da Conceição (Imagem: Observatório Feminino) |
Fonte: http://observatoriofeminino.blog.br/variedades/a-ii-mostra-inclusiva-do-dancabilita-mostra-que-nao-ha-barreiras-para-quem-quer-dancar/
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