quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Festival de Teatro: sinal de fôlego novo

Em 2014, não houve edição e, no ano seguinte, a agenda se restringiu às atrações locaisPor: Daniel Medeiros em 17/11/16 às 06H50, atualizado em 17/11/16 às 10H57

Daniel Medeiros
Daniel MedeirosFoto: Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco

Anunciada na semana passada, a programação do 18º Festival Recife do Teatro Nacional (FRTN) é um sinal de fôlego novo para o evento, que nos últimos anos vinha apanhando com os cortes orçamentários. Em 2014, não houve edição e, no ano seguinte, a agenda se restringiu às atrações locais. A participação de grupos nacionais com reconhecida relevância, como a Cia. do Latão (SP) e o Grupo Galpão (MG), é um ponto positivo para os organizadores do festival. Além de todos os espetáculos previstos, é bom prestar atenção na programação paralela. Fundado em 1975, em Olinda, o Mamulengo Só-Riso será tema de exposição no Teatro Hermilo Borba Filho, com abertura no próximo domingo, às 20h. O Teatro Joaquim Cardozo recebe leitura dramatizada de “Medéia - O evangelho”, de Albemar Araújo, no dia 22, e contação de histórias com os Doutores da Alegria, no dia seguinte. Já no dia 26, a partir das 15h, Leidson Ferraz lança o projeto “Teatro tem programa!”, no Centro Apolo-Hermilo. Uma das ações formativas é a oficina/residência “O teatro épico-dialético”, com o diretor e crítico paulista Sérgio de Carvalho, que segue até a próxima sexta-feira. 

Crítica teatral >
 Também integra o FRTN o Seminário Internacional de Crítica Teatral 2016, que ocorre entre os dias 20 e 22 deste mês, no Teatro Apolo. Seguindo o tema “Teatro como encontro entre mestres e aprendizes”, esta edição tem como palestrantes convidados Elena Vassina (Rússia/SP), João Denys, Elton Bruno Siqueira, Ivana Moura (PE), Astier Basílio e Paulo Vieira (PB). As inscrições estão abertas e devem ser feitas na página oficial do evento no Facebook.
Sem aplausos > Espectadores que compareceram ao Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), durante o feriado da última terça-feira, reclamam da falta de manutenção do espaço. No banheiro feminino, por exemplo, apenas duas das cinco cabines estavam funcionando. A que permite acesso aos cadeirantes, inclusive, era uma das que estavam interditadas. Além disso, o ar-condicionado não deu conta do calor que fazia no local. Difícil assistir a qualquer espetáculo nessas condições.

Fonte:http://www.folhape.com.br/diversao/diversao/painel-artistico/2016/11/17/NWS,6621,71,544,DIVERSAO,2330-FESTIVAL-TEATRO-SINAL-FOLEGO-NOVO.aspx

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